Quem sou eu

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"A um certo tempo, não deixarei que minhas lágrimas, falem-me tanto de você!"(Rosane Oliveira)

domingo, 26 de fevereiro de 2012


Retalhos

Quero de volta o meu sussego
A minha carruagem
e o meu sapato de cinderela
Quero cancelar o voo
resistir as ousadias
nao ouvir as tentaçoes
E ter de volta a minha segurança
Nao preciso do alvo que busquei
Preciso apenas sentir o chao sob os pés !

Rosane Oliveira

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Confusao




                                               Confusão 



Meus sonhos andam poluídos
tal qual meus sentimentos 
confundem-se  ou fundem-se, 
Já nem sei mais 
hora amo 
hora odeio 
por vezes o medo dimina-me 
e desisto 
ao acordar insisto 
retomo a luta 
vence-me o desanimo 
então choro 
adormeço 
e de novo sonho 
meus versos se perdem neste turbilhão
minhas palavras esvaziam-se de qualquer emoção 
destruídas pelos sonhos,  
que continuam sendo sonhos ao amanhecer 
acordo 
agarro de novo os meus momentos 
tento sorrir e sobreviver 
mas só até adormecer outra vez 
e render-me aos sonhos do anoitecer!  


Rosane Oliveira

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Calmaria



Quero misturar ao mundo
a minha imensidão

levar meu grito
ao coração mais vazio
e ecoar na surdez deste alguém
novos valores

quero dançar nos sorrisos largos
dos olhos de um grande amor
e ninar meus sonhos
na inquietude de um dissabor

quero acalmar meu coração

dividir os meus caminhos
margear de flores o rio que sou
e encontrar a calmaria

na luz dos olhos de Deus!

Rosane Oliveira

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mudei!


Despeço-me
de um caminhar de ponta-de-pés
onde rastros pela metade
e marcas de muitas quedas
extirparam toda a doçura.

Às suas margens
deixo muito de mim!

Às minhas margens
trago muito deste caminhar...
lágrimas,
sorrisos,
amores e dissabores...
peças para compor um novo momento!

Mudei!
Metamorfose imposta!

Engavetados os sonhos
esquecidos os desejos
eis-me a beira de um caminho novo!

A realidade bate a porta...
nua, crua
e munida de avareza...castiga!
Astuta e exigente...aflora novos sentimentos
e semeia novos valores
impondo-me um novo "eu"
uma nova essência...
limpa,
verdadeira
...e vitoriosa!

Rosane Oliveira

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Intensa


Intensa

Gosto dos excessos
das cores vivas
dos sentimentos fortes
e dos sorrisos largos.

Sou intensa
e fragil
atrevida
e pes no chao

mas qdo amo
crio asas
e nesta entrega
sou imensidão
sou apenas coração...

Rosane oliveira


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Antes


Arrependida
desejo um caminho qualquer
que apenas me leve pra longe
sem data de volta
sem ponto de parada

como um barco sem ancoradouro
sem destino
deixando o passado nas ondas
e fugindo do futuro

antes,
havia brilho nos olhos
a luz era um sorriso
que quase nunca se escondia

antes,
os pensamentos eram doces
adormecer era um prazer
igual abrir os olhos ao amanhecer

e o futuro era ansiosamente esperado

amanha
espero apenas estar errada!

Rosane Oliveira

quinta-feira, 17 de novembro de 2011


Aguada

Hoje,
vi o teu sorriso em outras bocas.
Nos olhares atrevidos, 
também vi os olhos teus
...Imensa era a vontade,
de perder-me em teus sentidos!

No balançar do vento,
meus cabelos reclamam os carinhos teus,
meus pensamentos se reviram,
tal qual redemoinhos...

e sinto o seu cheiro
na febre dos meus desejos!

É a saudade,
sussurrando baixinho,
o estalar dos beijos teus!
deixando-me assim...
“aguada”,
“insana”,
Tomada de amor!

Rosane Oliveira

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Saudade


Entrou sem permissão
preguiçosa, se assentou
antes que eu pudesse dizer não
entre os meus lençóis, esgueirou-se.

Invasiva, tomou posse,
aflorou lembranças,
erupcionou feridas
e provocou respostas.

Causou dores,
gerou duvidas,
questionou decisões,
tirou do eixo meu coração!

Depois acalmou-se,
seu amargor docificou-se,
deixou no ar um cheiro de orvalho,
entorpecente,
envolvente,
e eu, carente,
aninho-me na astucia desse sentimento
e adormeço!

Rosane Oliveira

domingo, 13 de novembro de 2011

Inerte

Inerte



Dormente

Meio anestesiada

Olhos fechados

Não quero dizer nada!



Quieta,

Imersa nos meus pensamentos,

Reencontro os juramentos,

Que se perderam num momento!



Alheia,

Procuro os porquês,

Recuso-me a ceder,

Rebelde, não quero nem saber,

Dos problemas que são pra você!



Muda,

Grito minha ira,

Surda,

Não ouço o teu perdão,

Alheia,

Não percebo o teu ardor,

Dormente ,

Já não sei mais o que quero...

Se a vida é sonho

Ou a morte que é um mistério!

Melhor viver...ou morrer?



Rosane Oliveira
Amor extinto



Sinta...

A brisa a lhe tocar!

Ouça...

meus desejos

a lhe soprar o ouvido...

E o meu cheiro

A despertar-te pra vida,

Num jeito de amar

Que não se usa mais!



Rosane Oliveira

domingo, 30 de maio de 2010

Lembrando-te


Lembrando-te

Enquanto chora o violão,
viajam os meus pensamentos,
na busca incansável dos beijos teus!


Onde andará o amor meu?
Quão longínquos e tortuosos
os caminhos que te levam de mim!

Porque foges dos meus olhos,
mas deixas o teu cheiro pelo caminho
a torturar a minha saudade?

Onde andas luz dos meus olhos?


Silenciaram os meus versos,
emudeceram os meus gritos,
meus passos estão cansados...
apenas tua ausência é latente!
E choro eu, acompanhando a solidão do violão!

Rosane Oliveira

domingo, 16 de maio de 2010

Viagem

Viagem

ao perder o chão
distancio-me da terra onde estive
no planar das asas
tudo já é minúsculo
e o amor
ficou ao chão

vil é a distância
que teima em dividir a vida
em antes e depois

escolhas
caminhos
atalhos
novos rumos
na busca de novos amores

e o azul é límpido
as nuvens são solitárias
e nessa parceria
o astro rei aquece o dia
enquanto sobre a asa
um anjo... vigia!

Rosane Oliveira

domingo, 2 de maio de 2010

Se não posso tê-lo...

Se não posso tê-lo...


Basta-me,
a dor que sangra-me,
o amor que não me cabe
e a semente que germina mil lembranças!

Basta-me,
o cheiro do teu corpo,
o gosto do teu beijo
e a lagrima que verte de saudade de você!

Basta-me...
as evidências do teu amor!

Rosane Oliveira

Teias



Teias

Em cegos nós
amarro lembranças
a um fio fino
quase invisível
de esperança
de tê-lo um dia
outra vez
entre os meus lençóis

Rosane Oliveira

terça-feira, 27 de abril de 2010

Miragem


Miragem

banhou-me a água
nos pés nus sobre a areia
acordando as minhas lembranças

tocou-me a brisa
com a suavidade do teu toque

mas não havia o teu cheiro
e o sol não brilhava sem teu sorriso

eram apenas meus desejos
despertados pela água

então, por que respirar?

Rosane Oliveira

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Entrega

Entrega

Confias aos meus versos,
as terras do teu coração.
Atrevidos, enraízam-se...
tomam posse de toda extensão!
Germinam-me
a cada centímetro de ti,
fazendo florir as terras em erosão.
Confias os teus beijos,
à mudez da minha boca...
cala-te!
Deixe que falem
As nossas digitais!

Rosane Oliveira



sábado, 20 de março de 2010

Fascinação



Fascinação

Fascina-me,
as letras jogadas no papel!
Por vezes...alheias,
em horas unidas,
trazem-me os beijos teus!
Contam-me os teus segredos,
gritam a tua dor...
em intensos momentos,
transbordam o teu amor!

Fascina-me,
as cores que elas desenham...
unidas ditam a cor do mar,
a cor do céu,
o tamanho das tranças da Rapunzel!

Falam da penumbra,
da dor,
da morte
e da saudade de um grande amor!
Contam-me a beleza do raio,
o poder do trovão,
o medo...
o vento e o furacão...
falam da brisa, da chuva,
do desejo
e da sedução do beija-flor!

Fascina-me as letras jogadas no papel
a contar os segredos
de um poeta !

Rosane Oliveira

quarta-feira, 17 de março de 2010

Meu disfarce

Deixo hoje,
o mundo de máscaras
por onde tenho andado.
Onde tudo sou...
mas nada é de verdade!

Hoje retorno,
ao meu mundo de sonhos,
onde disfarço-me da minha verdade,
onde o meu grito ecoa estridente
e a minha máscara é nua e transparente!

Hoje retorno aos meus devaneios,
preencho estas linhas
com os mais insanos anseios.
Declamo minha ira,
relato minhas decepções
e digo ao mundo o meu amor!

São versos tortos,
um misto de palavras sem sentido,
quereres infundados,
sonhos engavetados,
apenas conflitos meus!

Estou pronta!
Hoje deixo o casulo.
E docemente confusa, deslizo
nas linhas deste poema,
abro as asas e lanço vôo...
despida das minhas máscaras,
nua de meus segredos...
disfarçada de mim mesma!

Rosane Oliveira

Bater de asas


Bater de asas


.

Espero que sintas,

Minhas digitais tatuando os sulcos do teu rosto...

Meus dedos entre os teus poucos cabelos,

E a doçura do meu colo a aconchegar seus pensamentos.

.

Espero que sintas,

O vento em reviria, pelo balançar das minhas asas,

O meu perfume ao adentrar tua casa,

E o meu amor a acalmar a tua agonia.

.

Espero que sintas a minha presença virtual,

O meu carinho imensamente especial,

Saiba que sorrindo ou chorando,

Perto ou longe,

Doce ou amargo,

Serás sempre o meu anjo!

O mais especial e o mais verdadeiro...

Aquele que me ensinou amar!

.

Rosane Oliveira

Alma gêmea

Alma gêmea

Foi assim que um dia veio...
Num grito de apelo,
Montado em galanteios
Transbordando curiosidades
Entre as gentilezas que não se vê mais!

Nos olhos trouxe a profundidade
Onde encontrei a outra metade
Que completou os olhos meus,
Entre os galanteios que mundo já esqueceu!

Nos lábios palavras sábias
Doces feito açúcar mascavo.
Deste mel virei escravo
Ouvindo um amor que não se fala mais!

E no olhar logo vi,
que era o que eu tinha sonhado!
no sorrir percebi
o sentido da vida ter achado!

Foi tão lindo o que senti,
doce sonho desvendado,
a certeza que tive ali
ser um homem apaixonado!

E o caminhar que agora começa,
é a certeza do bem sagrado,
Doce é o sabor da promessa
E a paz seguindo ao meu lado
onde encontro alegrias e prazer,
E serei feliz enquanto viver!

Rosane Oliveira e Paulo Silvoski

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Alzheimer

Alzheimer
.
Imóvel
sobre o leito
inerte
aos apelos da carne
sequer reconhece a dor
nem lágrimas
nem sorrisos
nenhum sentir lhe aflora
apenas o ir e vir
sem "pra onde"
ansiedade lhe devora
os caminhos desconhece
E você quem é?
nenhuma toca é sua óca
tudo
é ainda insuficiente
é o Alzheimer
a destruir o "presente"
.
na lucidez extinta
apagam-se as luzes
uma a uma
e no virar da madrugada
resta um corpo
de alma ausente
ainda vivo
sem "passado" e sem "presente"
.
Rosane Oliveira

Saudade

Saudade
Envolvi meu corpo
Num abraço de próprios braços
Tentando sentir o seu calor
Tentando sentir seu corpo Junto ao meu,
Como antes!
Fechei os olhos
As lágrimas escorreram
Enquanto você dizia o seu amor
Num sussurrar de pensamentos
Que me tomaram neste momento!
Gritei,
Mas a voz não saiu,
Ninguém foi capaz de ouvir
A aflição que vinha em minh’alma
Que dor é essa, que abre caminhos
No corpo e na alma,
Não obedece ordens
E se apodera dos sorrisos?
Que dor é essa, tão profunda que emudece
Tão escura que cega os olhos no brotar das lagrimas?
Que dor é essa, que sangra tanto
E ninguém vê?
Que rouba o paladar, que apaga as esperanças
Que sussurra ameaças de morte
Acorda as lembranças pra que doa ainda mais?
Que dor é essa, que de febre deliro
Que me rouba o ar e eu sufoco
Sem sequer gritar?
Que dor é essa, que esfola o carne
Que tortura a alma
Até você voltar?
Que dor é essa que só ameniza com beijos
Com toque de pele, com olho no olho
E mil promessas de amar?
Que dor é essa?
.
Rosane Oliveira

domingo, 4 de outubro de 2009

Aliviada

No interruptor
o dedo
No ambiente
a penumbra
E o perfume nas narinas
Presença
invisível aos olhos
Sentida na pele
E no cheiro
O sorriso me saltou
A lágrima aflorou
A tranqüilidade ficou
Na noite o cheiro adentrou
Adormeci
Incorporada
Rosane Oliveira

Tecelã

Tecelã
No tear do pensamento,
Teço as teias que te envolvem,
E as minhas esperanças; No breu da noite,
Desfio meus medos e inseguranças;
Teias que se desfazem
No melado de um aconchego;
No fiar do fio mais brilhante,
Ganho asas,
E sobrevôo o horizonte,
Debruço sobre os sonhos,
E adormeço...
No tecer do azul dos olhos!
Rosane Oliveira

Anjo e poeta

Anjo e poeta
Veio ele...
Lá do “oco da taboca”
É lá que se esconde
E acha que lá ele mora...
Trouxe consigo,
O filho,
A mochila,
E o boné...
Eu tinha certeza que
Eram azuis os olhos dele!
E feito o mar
O azul se inundou!
Na mochila,
Um punhado de rabiscos,
Escondidos,
Guardados...
Assim...feito a dor que sentia
Mas não dizia!
Sentimentos rabiscados,
De um poeta apaixonado!
Feliz estava...
Isso eu pude ver...
Senti o abraço que me deu,
E o beijo que guardou...
Mas trouxe...
E era meu!
Do azul para o verde...
A invasão...
Em um segundo ele me leu...
E nenhum mistério a mim restou,
Nem a ele,
Que ao verde se curvou!
Rosane Oliveira
(poema em homenagem ao amigo e poeta Paulo Silvoski...
agora um amigo "real"...amei conhecê-lo!!)

domingo, 30 de agosto de 2009

Perdição

Perdição
.
Que cheiro é esse que me entorpece?
Cheiro de fruto maduro
Que eriça meus pelos
E me estremece.
.
Que cheiro é esse que adoça a boca?
Atiça desejos
Provoca latejos
E me deixa louca.
.
Que cheiro é esse
Que me atiça na noite
No dia me assanha
Me convence e me ganha,
Feito um delicioso vicio,
Me rendo aos caprichos
Assim...feito bicho!
. É cheiro de gato,
De lobo no cio,
É cheiro de macho,
De menino vadio,
E lá se vai meu juízo...
Na correnteza do rio!
.
Rosane Oliveira

sábado, 29 de agosto de 2009

Olhando além do meu reflexo

Olhando além do meu reflexo
.
Sinto-me estranha.
Há em mim uma insatisfação imensa e muitas lacunas apareceram ultimamente.
Sinto que o meu tempo se esvai... parece-me que não há mais tempo.
Preciso ficar só com meus devaneios.
Preciso da companhia de mim mesma e procuro achar o que me aflige e me entristece.
Sinto uma vontade imensa de correr.
Correr atrás de algo que não sei ao certo o que é e nem onde encontrar.
Não quero chorar, mas minha tristeza é visível em meu olhar!
Bom, vou sair. Vou ficar comigo mesma e tentar entender esse momento.
Adentro o ônibus e observo logo um banco vazio.
Lá estava um senhor, já de bastante idade, com dois livros entre as mãos e concentrado na leitura de um deles.
- Com licença? Precisei despertá-lo da leitura para que pudesse sentar-me no banco a sua frente.
- Claro, me desculpe! Assim me respondeu ele.
-Estava tão concentrado no final desta leitura que distraí-me.
- O que o senhor lê? Perguntei curiosa.
O título do livro era: E agora?
- Eu leio muito. Passo noites e noites lendo, preenchendo a minha insônia. E sempre leio dois livros, um pra mim e um pra minha esposa.
Instantaneamente imaginei, porque motivo ele leria para a esposa.
E logo ele completou a interrogação do meu pensamento.
- Minha esposa é cega. Eu leio pra ela sempre, até que ela adormeça. Depois que ela dorme eu leio pra mim, e muitas noites amanheço na leitura.
Fiquei ouvindo o relato daquele senhor e imaginando que linda era a cena, dele à beira da cama lendo para a esposa cega.
Não pude deixar de observar a simplicidade daquele senhor agarrado aos seus livros.
Parecia um homem simples, suas roupas mostravam que era de origem humilde.
A calça estava manchada, a camisa faltava um botão; chinelos nos pés e os dois livros nas mãos.
Quanto carinho tinha pela leitura e quanto amor tinha pela esposa cega.
Mas... voltando ao começo deste devaneio, quando eu entrei no ônibus...
qual era mesmo o meu problema?
.
Rosane Oliveira

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nostalgia

Nostalgia
.
Só mais um querer
Largado ao léu... no anoitecer
Só mais um sonho
Esquecido ao amanhecer!
Desejo amputado
Asa cortada
E outro vôo interrompido...
Apenas mais um suicídio!
A nostalgia aflora no vazio de nós
Normal?
Será normal, incisar os sonhos
Como se fossem pétalas
Arrancadas uma a uma
Como numa brincadeira de “bem me quer”?
Ao anular dos desejos
Desfolhamos a alma em viva carne
Auto- ferimento sem qualquer anestésico
E ao coagular do sangramento
A cicatriz...
Tatuagem natural
Dos tantos suicídios diários!
.
Rosane Oliveira